
Um estudo publicado na revista «Astrophysical Journal Letters», da equipa liderada por Jorge Meléndez, astrónomo do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), permitiu descobrir uma relação entre a composição química do Sol e a presença de planetas rochosos. Este resultado poderá ser essencial para a descoberta de planetas semelhantes à Terra.
Meléndez e a sua equipa estudaram a composição química do Sol e de estrelas semelhantes. Estes estudos revelaram que o astro rei é ligeiramente mais pobre em elementos refractários relativamente aos voláteis, do que a maior parte das estrelas deste género. No entanto, esta diferença é tão pequena que só recentemente, com a ajuda de instrumentos de alta resolução dos telescópios Magalhães (Observatório de Las Campanas, Chile), mais tarde confirmadas pelo observatório W.M. Keck (Observatório de Mauna Kea, Havai), foi possível detectá-la. “Durante os últimos 140 anos, o Sol foi considerado uma estrela normal, devido aos grandes erros nos dados. Estes novos dados de alta precisão permitiram-nos eliminar muitas fontes de erro, e descobrir que o Sol tem afinal uma composição química anómala”, disse Meléndez. Ir à caça A quantidade de elementos em falta é semelhante à que existe na composição de todos os planetas rochosos combinados. Mas esta diferença não é observada, por exemplo, em estrelas semelhantes ao Sol, à volta dos quais se conhecem planetas gasosos interiores. Os astrónomos sugerem que esta diferença na composição se deve à condensação dos elementos refractários em poeiras, que eventualmente deram origem a planetas rochosos. Para Meléndez, “este resultado torna a caça a outras Terras mais fácil, porque permite seleccionar só as estrelas que apresentem uma composição química alterada por planetas semelhantes à Terra”.
Meléndez e a sua equipa estudaram a composição química do Sol e de estrelas semelhantes. Estes estudos revelaram que o astro rei é ligeiramente mais pobre em elementos refractários relativamente aos voláteis, do que a maior parte das estrelas deste género. No entanto, esta diferença é tão pequena que só recentemente, com a ajuda de instrumentos de alta resolução dos telescópios Magalhães (Observatório de Las Campanas, Chile), mais tarde confirmadas pelo observatório W.M. Keck (Observatório de Mauna Kea, Havai), foi possível detectá-la. “Durante os últimos 140 anos, o Sol foi considerado uma estrela normal, devido aos grandes erros nos dados. Estes novos dados de alta precisão permitiram-nos eliminar muitas fontes de erro, e descobrir que o Sol tem afinal uma composição química anómala”, disse Meléndez. Ir à caça A quantidade de elementos em falta é semelhante à que existe na composição de todos os planetas rochosos combinados. Mas esta diferença não é observada, por exemplo, em estrelas semelhantes ao Sol, à volta dos quais se conhecem planetas gasosos interiores. Os astrónomos sugerem que esta diferença na composição se deve à condensação dos elementos refractários em poeiras, que eventualmente deram origem a planetas rochosos. Para Meléndez, “este resultado torna a caça a outras Terras mais fácil, porque permite seleccionar só as estrelas que apresentem uma composição química alterada por planetas semelhantes à Terra”.