quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eclipse da lua



http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=327907&tema=27


http://noticias.sapo.pt/info/808745.html

A Terra atravessou-se entre o Sol e a Lua, no primeiro eclipse lunar total visível em Portugal desde Março de 2007. O fenómeno astronómico foi visível a partir das 0h35 (hora de Lisboa), num momento em que a Lua cheia estava bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação.©AP

O fenómeno astronómico foi visível a partir das 0h35 (hora de Lisboa), num momento em que a Lua cheia estava bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação.
A Lua ficou com um tom avermelhado durante o eclipse, que atingirá a sua expressão máxima às 03h26, com a Lua a mergulhar completamente na sombra da Terra.
A Lua entrou sucessivamente na penumbra (00h35) e na sombra (01h43) até começar o eclipse total, que teve o seu ponto alto entre as 03h01 e as 03h52.
A Lua saiu da sombra às 05h09 e da penumbra às 06h17, altura em que o seu disco esteve de novo totalmente visível, embora a sua imagem tivesse começado a dissolver-se com o nascimento de um novo de dia.
O começo da fase de sombra foi visível em África, na Europa, no Oceano Atlântico, na América Central e do Sul, e na América do Norte, com excepção da zona ocidental.
Quanto ao final do fenómeno, só pôde ser visto na Europa ocidental e na orla mais ocidental de África, no Oceano Atlântico, no continente americano e na metade leste do Oceano Pacífico.
Este eclipse tem a particularidade da Lua não ter atravessado a sombra da terra pelo meio, mas sim um pouco abaixo do diâmetro central e paralelo à orbita da Lua, o que tornará menor a fase de ocultação total.
Os últimos eclipses totais da Lua visíveis em Portugal ocorreram a 3 de Março de 2007 (entre as 22h44 e as 23h58) e a 28 de Outubro de 2004 (entre as 03h23 e as 04h45).
A palavra eclipse tem origem no grego (ékleipsis, que significa desaparecimento) e foi a observação deste fenómeno que levou os antigos gregos a concluir que a Terra é redonda.
Lusa / SOL

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Atlas Online do Sistema Solar

http://www1.ci.uc.pt/iguc/did_planets.htm
Aqui está um site deveras interessante que deverás consultar para saber mais

Sistema Solar


visita o Planetário


Nasa aproxima-se hoje de Mercúrio

A sonda espacial Messenger da Nasa iniciou segunda-feira com êxito a sua aproximação ao planeta Mercúrio, revelaram fontes da agência espacial norte-americana.
«Tivemos êxito e a partir de amanhã [hoje] começaremos a emitir imagens de Mercúrio», disse à agência EFE, Dwane Brown, porta-voz da NASA em Washington.
Esta é a primeira vez em mais de 33 anos que uma nave espacial chega às imediações deste planeta, desde a última vez que foi visitado pela sonda Mariner 10.
«A complexidade desta missão, com as suas numerosas aproximações e manobras, exigiu uma enorme atenção», disse P.D. Bedini, director do programa Messenger, no qual participam meia centena de cientistas de mais de 26 instituições do país.

NASA divulga os Beatles através do Universo

NASA vai divulgar a canção dos Beatles "Across the universe" no cosmos a 4 de Fevereiro, uma estreia absoluta, para celebrar simultaneamente o cinquentenário da agência espacial norte-americana e o nascimento do grupo britânico. A transmissão, que começa às 00h00 de terça-feira (hora de Lisboa) será orientada na direcção da estrela polar (Polaris), a mais brilhante da constelação da Ursa Menor, situada a 431 anos-luz da Terra (um ano-luz corresponde a 9.460 mil milhões de quilómetros), precisa a NASA no seu site Internet. A canção viajará no universo à velocidade de cerca de 307.000 quilómetros por segundo.

Segunda saída orbital do Atlantis efectuada com sucesso

Os dois astronautas do vaivém espacial norte-americano Atlantis que hoje efectuaram a segunda saída orbital para substituir um reservatório de azoto da Estação Espacial Internacional (ISS), cumpriram a sua missão com sucesso, anunciou a Nasa

Após terem passado a noite na câmara de descompressão da Estação, os dois astronautas, o alemão Hans Schlegel e o norte-americano Rex Walheim, saíram do Atlantis às 14h27, alguns minutos antes do previsto, tendo regressado às 21h12, após quase sete horas no espaço.
Esta foi a primeira saída orbital de Hans Shlegel.
O objectivo da saída de hoje era substituir um reservatório de azoto da ISS.
Com a ajuda de um braço robótico da estação, os dois mecânicos do espaço retiraram o antigo reservatório e instalaram o novo, que foi transportado no porão do vaivém.
O reservatório antigo foi colocado no porão do Atlantis, de forma a ser trazido para a Terra.
Sexta-feira, Rex Walheim e Stanley Love deverão efectuar a terceira e última saída orbital, para instalar no exterior do laboratório europeu Columbus um observatório solar e um estojo com oito experiências que requerem a exposição ao vazio do espaço.
Lusa / SOL

Astronomia: Cientistas descobrem sistema solar com planetas semelhantes a Júpiter e Saturno

15 de Fevereiro de 2008, 00:10
Chicago, Estados Unidos, 15 Fev (Lusa) - Cientistas descobriram um sistema solar muito distante mas com dois planetas semelhantes a Saturno e Júpiter, segundo um estudo publicado quinta-feira na revista Science.
"Esta é a primeira descoberta de um sistema multiplanetário que poderá ser análogo ao nosso sistema solar", comentou Alison Crocker, cientista da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
A descoberta, que foi feita graças à contribuição de astrónomos amadores, permitiu observar dois planetas em órbita em torno de uma estrela, a cerca de cinco mil anos-luz (o sol situa-se a cerca de oito minutos luz da Terra).
A semelhança a Júpiter e Saturno é atribuída pela massa desses dois planetas e pela distância que os separa do seu sol.
Um dos planetas tem 70 por cento da massa de Júpiter e outro 90 por cento da massa de Saturno.
Além disso, a estrela em torno da qual giram tem 50 por cento da massa do nosso sol.
Segundo os investigadores, os outros mais de 20 sistemas multiplanetários detectados até agora têm planetas muito maiores e geralmente giram em órbitas muito perto do seu sol.
"Não sabemos nada desses planetas, a não ser a massa", explicou um dos cientistas, acrescentando estar certo de que serão gasosos como Júpiter e Saturno.
O fenómeno que permitiu observar este novo sistema solar durou duas semanas, entre fim de Março e início de Abril de 2006.
Os cientistas tiveram a cooperação de astrónomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de várias zonas do Mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.
"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi, coordenador da investigação.
ARP
Lusa/fim