quarta-feira, 8 de outubro de 2008

domingo, 17 de agosto de 2008

17 de Agosto de 2008- eclipse parcial da lua


A Lua vista durante um eclipse lunar, em Dunte, cerca de 65 km de Riga, a capital da Letónia. Fotografia: Ints Kalnins/Reuters

terça-feira, 17 de junho de 2008

Contactos com extra-terrestres dentro de cem anos

Frank Drake, presidente do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dos Estados Unidos, está convencido da presença de outras formas de vida, pelo menos na forma microbiológica.

10:10 Sexta-feira, 13 de Jun de 2008



Um perito norte-americano defende que o Homem contactará a vida extra-terrestre num prazo de cem anos face aos avanços tecnológicos.
Frank Drake, presidente do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dos Estados Unidos e pioneiro na pesquisa de civilizações fora do planeta Terra, sustentou que a velha aspiração está cada vez mais próxima devido aos avanços da tecnologia.
Actualmente, existem radiotelescópios cem mil milhões de vezes mais potentes do que os dos anos 60 e capazes de receber sinais de rádio e luzes emitidos desde pontos muito longínquos do Universo.
Frank Drake está convencido da presença de outras formas de vida, pelo menos na forma microbiológica, num dos 280 sistemas planetários que contabilizou até agora e que existem na Via Láctea cerca de dez mil civilizações.
A actuação do Instituto para a Investigação da Inteligência Extra-Terrestre dirige-se para a busca de aparelhos suficientemente sofisticados que permitam captar sinais codificados como um sinal de televisão, o que, para o especialista, seria uma espécie de "remédio santo".

Meteoritos podem ter estado na origem da vida


Somos todos extra-terrestres?
Cientistas analisaram a estrutura de um meteorito caído na Austrália e descobriram material genético que pode ser a pista-chave para explicar a origem da vida na Terra.
16:50 Sábado, 14 de Jun de 2008





Investigadores acreditam que as primeiras formas de vida adquiriram bases azotadas encontradas em fragmentos de meteoritos Elementos essenciais à emergência da vida na Terra terão vindo do espaço, afirma uma equipa internacional de investigadores que analisou a estrutura de um meteorito caído na Austrália. Estes cientistas europeus e norte-americanos garantem ter provado que as bases azotadas (ou bases nucleicas) dos meteoritos, presentes no ADN das células vivas, vieram certamente do espaço incrustadas em meteoritos que caíram na Terra. "A análise mostra que as bases azotadas contêm uma forma de carbono pesado que não só pode formar-se no espaço. As matérias formadas na Terra apresentam uma variedade de carbono mais ligeiro", é referido num comunicado do Imperial College de Londres, instituição científica a que pertencem dois dos investigadores que participaram no estudo. A contribuição dos meteoritos no surgimento da vida na Terra, de há muito considerada uma possibilidade, torna-se agora muito mais provável. Medindo os teores de isótopos de carbono em duas moléculas encontradas no meteorito de Murchison, caído na Austrália em 1969, os cientistas que publicarão domingo os seus resultados na revista britânica Earth and Planetary Science Letters constataram que se trata de um tipo de carbono diferente do das rochas terrestres. Esta descoberta conforta a teoria segundo a qual "as matérias-primas necessárias à vida que foram trazidas para a Terra primitiva (há 4,5 a 3,8 mil milhões de anos) são de origem exógena", declarou à agência France Presse Zita Martins, co-autora do artigo. A investigadora acrescenta que "as condições atmosféricas na Terra primitiva não eram ideais para a síntese das bases azotadas" e daí a emergência de vida, que portanto terá começado a surgir nessa época. Na época em que o sistema solar estava ainda em curso de formação, há cerca de quatro mil milhões de anos, os planetas eram sujeitos a um bombardeamento incessante de meteoritos. "É por isso que nós pensamos que as primeiras formas de vida adquiriram bases azotadas encontradas em fragmentos de meteoritos para as utilizar na codificação genética", permitindo assim a transmissão das suas características às gerações futuras, explica a investigadora Zita Martins. Para o seu colega Marco Sephton, igualmente do Imperial College, a confirmação da origem extraterrestre destas moléculas nos meteoritos poderá ter implicar também vida noutros lugares para além da Terra.

Lusa

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Novo fato vai vestir futuros astronautas



Eduarda Ferreira


A NASA já se decidiu por um modelo que vai substituir o fato actualmente usado pelos astronautas e que terá duas versões. Estas serão especialmente desenhadas para servir as missões do programa Constellation, que levará de novo o Homem à Lua.
Uma empresa, naturalmente norte-americana, ganhou o concurso para a concepção e fabrico do novo fato para astronautas . A NASA vai pagar por isso mais de 1,1 mil milhões de euros. A encomenda inclui também o fabrico das botas. São muitos os requisitos para aquilo que pode ser considerado um equipamento complexo e que se destina a diversas funções, entre elas passeios espaciais e caminhadas na superfície da Lua. Neste último caso, deverá incluir a hipótese de serem substituídos alguns componentes. Os fatos agora usados pelos astronautas não foram concebidos para caminhar no nosso satélite mas para flutuar no espaço num ambiente em que também não há gravidade. A NASA pediu que fosse aumentada a liberdade de movimentos comparativamente aos fatos actuais e que os conjuntos exigissem o mínimo de manutenção, já que as missões podem ser prolongadas. As viagens e estadas na Estação Espacial Internacional serão outras das utilizações previstas para os novos modelos. Os fatos terão que estar prontos antes de 2015, uma das metas apontadas para que a NASA empreenda o lançamento da nova cápsula Orion, destinada a substituir os vaivém. O retorno à exploração da Lua tem tido como calendário inscrito o ano de 2020. A última vez em que um ser humano deu um passeio lunar foi já em 1972, no decorrer de uma missão da nave Apollo 17. A encomenda contempla o fornecimento até quatro fatos para uso na Lua e seis fatos para astronautas que se dirijam à Estação Espacial Internacional. Mas a NASA não fica pela encomenda de fatos espaciais ao preparar as duas próximas décadas da exploração espacial. Ao longo da última semana, sete dos seus centros e departamentos de investigação universitários testaram protótipos concebidos para múltiplas finalidades num ambiente adverso, em dunas perto do Lago Moses, Washington. As elevadas temperaturas e a consistência do solo muito variável permitiram verificar as condições de funcionamento de veículos experimentais. Quase todos estes protótipos foram concebidos para uso na Lua ou nas viagens de e para o nosso satélite. Trata-se de pequenos veículos robotizados, "rovers" de carga para a superfície lunar e guindastes para movimentação de cargas também em ambiente lunar., bem como um modelo de escavadora. Tudo visando o programa Constellation.

Objecto não identificado atrás do Discovery


Peritos ponderam a hipótese de ser um elemento do escudo térmico
2008-06-13


Os astronautas do vaivém espacial norte-americano Discovery viram um objecto não identificado a flutuar nas traseiras da aeronave e uma saliência no "aileron" de estabilização, informou a NASA.
A NASA considera que se pode tratar de um elemento do revestimento de protecção térmica, cuja perda "não inspira preocupação" para a aterragem.

A NASA divulgou a imagem do objecto

"Não precisamos dele para reentrar (na atmosfera) e aterrar", precisou William Jeffs, porta-voz da NASA em Houston, Texas.
"Depois de um teste de rotina dos reactores de direcção, na véspera da aterragem, a tripulação deu conta de um objecto rectangular de 30 a 45 centímetros de comprimento a afastar-se da porção traseira da asa direita", refere um comunicado da agência espacial dos Estados Unidos.
"A tripulação descreveu também o que classificou de 'bossa' no lado direito do aileron do Discovery. Peritos no solo estão a examinar as imagens e o vídeo do objecto e da bossa, enquanto que a tripulação continua os preparativos para a aterragem, no sábado", na Florida.
Imagens divulgadas pela televisão mostram um objecto branco e brilhante num fundo de céu azul.
O Discovery deverá aterrar sábado em Cabo Canaveral, no termo de uma missão de 14 dias no espaço que permitiu levar até à Estação Espacial Internacional (ISS) o principal módulo pressurizado do laboratório científico japonês Kibo.

Descobertos três planetas maiores que a Terra

Investigadores europeus anunciaram hoje ter descoberto um conjunto de três «super-Terras» a orbitar perto de uma estrela, e outros dois sistemas solares com pequenos planetas.
Os cientistas afirmaram que a sua descoberta, apresentada numa conferência em França, sugere que planetas como a Terra podem ser muito comuns.
«Será que todas as estrelas isoladas abrigam planetas, e se sim, quantos?», questionou Michel Mayor do Observatório de Genebra na Suiça. «Podemos ainda não saber a resposta mas estamos a fazer grandes progressos em direcção à resposta», sublinhou Mayor.
O conjunto de três planetas orbitam em torno de uma estrela ligeiramente mais pequena que o Sol, a 42 anos de luz sul da constelação de Doradus e Pictor.
Os planetas são maiores que a Terra, um tem 4,2 vezes mais a massa da Terra, o outro 6,7 vezes e o terceiro cerca de 9,4 vezes mais.
Estes planetas orbitam em torno da estrela a uma grande velocidade, um planeta completa o movimento de translação em apenas quatro dias, comparado com os 365 dias que a Terra demora, o segundo demora dez e por último o mais lento demora 20 dias.
Mayor e os seus parceiros usaram um telescópio, HARPS, em La Silla, um observatório no Chile, que alcança grandes distâncias para encontrar estes planetas.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

phoenix em Marte


A foto mostra a bandeira dos EUA e um mini-DVD sobre a plataforma da sonda Phoenix Mars Lander, cerca de um metro acima da superfície de Marte. Foto: Reuters/NASA

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Falhas no rádio cortaram comunicação entre a sonda e a NASA


http://www.nasa.gov/mission_pages/phoenix/main/index.html


Phoenix prepara-se para escavar Marte
Problemas no sistema de rádio, de causas ainda desconhecidas, impediram ontem que a NASA emitisse ordens à sonda Phoenix, que aterrou segunda-feira em Marte. (Veja o vídeo da NASA no final do texto)



Maria Luiza Rolim
15:47 Quarta-feira, 28 de Mai de 2008



A Phoenix levou um DVD como souvenir para os marcianos
A NASA ficou impedida ontem de estabelecer comunicação com a sonda Phoenix, por causa de falhas no sistema de rádio. O problema foi considerado de segunda ordem, embora tenha feito com que os responsáveis da agência espacial não dessem as ordens para que a sonda começasse a mover lentamente o braço articulado (destinado a colher amostras), programadas para o segundo dia da missão em Marte.
As causas das falhas no sistema de comunicação ainda não foram determinadas, embora pareçam ter sido provocadas por um raio cósmico. Entretanto, a NASA voltou hoje a utilizar o sistema de rádio através do satélite Odyssey - em órbita ao redor de Marte - para enviar ordens à sonda. O mesmo sistema que serviu para que a agência monitorizasse cada etapa da aterragem da Phoenix, e transmitisse informações para a Terra.
Phoenix em busca de água
A Phoenix, que aterrou no extremo norte de Marte depois de viajar mais de 680 milhões de quilómetros - prepara-se agora para iniciar, na próxima semana, as escavações no solo vermelho. O objectivo é retirar amostras, que serão analisadas por equipamentos existentes na própria sonda, para confirmar aexistência de gelo e água.
Segundo Peter Smith, principal investigador da missão, as imagens enviadas até agora pela sonda confirmam a expectativa da equipa da agência espacial. Embora não se veja gelo na superfície, "acreditamos que iremos encontrar debaixo do solo".
Em declarações à BBC, Tom Pike, da equipa britânica envolvida no projecto, disse que "estamos quase certos de que há água".



Mais uma sonda para o lixo
Para o engenheiro brasileiro Ramon de Paula, chefe da missão, a importância da Phoenix ultrapassa o aspecto científico. "Se descobrimos como a água desapareceu no planeta, ou ficou congelada, podemos usar esse conhecimento para evitar que isso aconteça também na Terra".
A sonda agora em Marte foi lançada no dia 4 de Agosto do ano passado, transportada por um foguete Delta II, de Cabo Canaveral, na Florida. Se tudo correr bem, a Phoenix ficará em operação durante 90 dias. Depois disso, quando Marte entrar no período de Inverno, a sonda passará a fazer parte do já abundante lixo cósmico.
Na sua bagagem, a deixar em Marte, a Phoenix levou um DVD contendo imagens e áudio, com gravações que vão desde uma saudação do astrónomo Carl Sagan até o lendário programa de rádio de orson Welles sobre uma invasão fictícia de marcianos à Terra.
Renascer das cinzas
A missão Phoenix (nome em inglês da ave mitológica Fénix que renascia de suas próprias cinzas) nasceu de dois projectos fracassados. Em Setembro de 1999, a nave Mars Climate Orbiter caiu em Marte por erro de navegação. Alguns meses depois, a MPL- Mars Polar Lander, outra nave idêntica também da NASA, perdeu-se perto do Pólo Sul do planeta.
A Phoenix utiliza o mesmo hardware da MPL e da Mars Surveyor 2001 Lander, que foi abandonada depois dos dois fracassos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Sonda Phoenix preparada para desvendar história da água em Marte











A Sonda Phoenix está preparada para começar a desvendar a história da água em Marte, depois de ter aterrado suavemente domingo à noite no planeta vermelho e de ter aberto como previsto os seus painéis solares


Segundo José Saraiva, especialista em geologia planetária no Instituto Superior Técnico (IST) que está a seguir a missão da sonda, há muitas evidências de que num passado distante correu água na superfície de Marte e de que muita dessa água se encontra congelada no subsolo.
«Se passasse ao estado líquido essa água seria bastante para cobrir todo o planeta», disse hoje à agência Lusa este estudante de doutoramento cuja área de investigação se centra na análise de imagens para estudo da história geológica de Marte.
Além de ter capacidade autónoma para analisar amostras de solo, supostamente com gelo, colhidas a uma profundidade de até 60 centímetros por um braço articulado, a sonda dispõe de uma estação meteorológica que tem por objectivo estudar a evolução climática do planeta.
Em causa está saber se o gelo do subsolo alguma vez de derreteu na história recuada do planeta.
«Trata-se de tentar perceber se o solo tem condições para ser habitável e se existirão micróbios a alguma profundidade», afirmou este investigador do Centro de Recursos Naturais e Ambientais (CERENA) do IST.
A Phoenix dispõe de instrumentos que, ao analisarem o solo, poderão detectar moléculas, nomeadamente de carbono e hidrogénio, que são elementos necessários à vida.
José Saraiva participa no projecto MAGIC (acrónimo em inglês para Caracterização Atmosférica, Geofísica e Exobiológica de Marte), que integram 17 investigadores das Universidades Técnica e Nova de Lisboa e da Universidade de Coimbra.
O seu grupo de investigação nesse projecto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ocupa-se da análise de imagens e estudo das formas poligonais nos terrenos da superfície de Marte.
Essas formas, que as primeiras imagens a preto-e-branco recebidas esta madrugada da Phoenix documentam, «têm diversas origens, devendo-se provavelmente à presença de cunhas de gelo no solo», referiu.
José Saraiva, que na noite passada participou em Lisboa, no Instituto Geográfico de Exército, numa sessão pública do NUCLIO (Núcleo Interactivo de Astronomia) em que foi acompanhada uma emissão de televisão da NASA sobre a aterragem da Phoenix, profere sexta-feira à noite, no Observatório Astronómico de Lisboa uma palestra com o título Marte: Vivo ou Morto?.
Lusa/SOL

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Lançamento do Atlantis para última missão Hubble marcado para 8 de Outubro


O lançamento do vaivém Atlantis, com sete astronautas a bordo para a última missão de conserto e manutenção do telescópio espacial Hubble, foi marcado para dia 8 de Outubro, informou hoje a Nasa



A Agência Espacial Norte-Americana fixou ainda, para 10 de Novembro, o lançamento do vaivém Endeavour para uma missão de entrega de víveres e peças sobresselentes na Estação Espacial Internacional (ISS). Estes dois voos estavam inicialmente previstos para final de Agosto e 16 de Outubro, respectivamente. Se estes lançamentos se mantiverem a Nasa terá efectuado cinco voos de vaivéns durante o ano de 2008.A mudança da data do lançamento do Atlantis para a missão Hubble resulta de um atraso na entrega de componentes, entre os quais o reservatório externo do vaivém.A necessidade de preparar o Endeavour para um eventual voo de socorro, caso ocorra algum problema com o Atlantis durante a missão de manutenção do Hubble, contribuiu também para este atraso. Após o próximo voo do vaivém Discovery previsto para 31 de Maio para entregar o principal módulo do laboratório orbital japonês Kibo, os três satélites artificiais deverão efectuar dez voos antes de se ‘reformarem’, a 30 de Setembro de 2010.
Lusa/(SOL

Phoenix" chega domingo a Marte

A sonda espacial norte-americana "Phoenix" deverá pousar depois de amanhã em Marte, após uma viagem de nove meses para investigar o gelo da permafrost árctica do planeta vermelho e indícios químicos da emergência de uma vida primitiva potencial. Lançada em 4 de Agosto, será a primeira a pousar no árctico marciano, para uma missão de três meses. Tendo percorrido 679 milhões de quilómetros, a sonda entrará na atmosfera de Marte às 23h31 - Tempo Médio de Greenwich (TMG) - a uma velocidade de 21 mil quilómetros por hora, iniciando uma descida perigosa antes de pousar suavemente sete minutos depois.O Laboratório de Propulsão a Jacto da agência espacial NASA terá a confirmação rádio do êxito da operação às 23h53 TMG. Serão necessários 15,3 minutos para que o sinal percorra, à velocidade da luz, os 276 milhões de quilómetros que, domingo, vão separar Marte da Terra. Os responsáveis da missão classificam a aproximação final ao solo como "sete minutos de terror". "Fazer pousar uma nave em Marte sem obstáculos é difícil (...) devido aos inúmeros riscos e incertezas", disse Edward Weiler, administrador-associado da NASA para a Ciência. Após o início da exploração de Marte nos anos 70, 55% das sondas falharam a chegada.

Hubble: Lançamento do Atlantis marcado para 8 de Outubro

O lançamento do vaivém Atlantis, com sete astronautas a bordo para a última missão de conserto e manutenção do telescópio espacial Hubble, foi marcado para dia 8 de Outubro, informou hoje a Nasa.
A Agência Espacial Norte-Americana fixou ainda, para 10 de Novembro, o lançamento do vaivém Endeavour para uma missão de entrega de víveres e peças sobresselentes na Estação Espacial Internacional (ISS).
Estes dois voos estavam inicialmente previstos para final de Agosto e 16 de Outubro, respectivamente.
Se estes lançamentos se mantiverem a Nasa terá efectuado cinco voos de vaivéns durante o ano de 2008.
A mudança da data do lançamento do Atlantis para a missão Hubble resulta de um atraso na entrega de componentes, entre os quais o reservatório externo do vaivém.
A necessidade de preparar o Endeavour para um eventual voo de socorro, caso ocorra algum problema com o Atlantis durante a missão de manutenção do Hubble, contribuiu também para este atraso.
Após o próximo voo do vaivém Discovery previsto para 31 de Maio para entregar o principal módulo do laboratório orbital japonês Kibo, os três satélites artificiais deverão efectuar dez voos antes de se "reformarem", a 30 de Setembro de 2010.

Diário Digital / Lusa
22-05-2008 22:50:00

domingo, 27 de abril de 2008

18º aniversário do telescópio Hubble celebrado com divulgação de novas imagens


24.04.2008 - 16h16 Reuters
http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/2008/16/image/

As imagens captadas pelo telescópio Hubble mostram uma verdadeira "guerra das estrelas": galáxias a colidir, a orbitar e a provocar destruições estelares que dão origem a novas e maiores galáxias. Ao todo, há 59 novas imagens vindas do Space Telescope Science Institute, de Maryland. Tudo para comemorar os 18 anos do lançamento do telescópio."Este atlas do Hubble ilustra de forma dramática como as colisões da galáxia produzem uma variedade de estruturas intricadas com um detalhe nunca antes visto”, informou o instituto. As observações levaram os astrónomos a concluir que a fusão de galáxias era mais comum no passado, do que agora.As imagens a cor, disponíveis online, permitem um olhar sobre o passado. São necessários milhões de anos para uma galáxia colidir e a luz das suas estrelas viajar durante centenas de milhões de anos pelo espaço. O facto do Hubble ter uma órbita fora da atmosfera terrestre, permite às suas câmaras captar imagens extremamente nítidas. A história do telescópio ficou marcada por alguns episódios controversos. O Hubble requer uma manutenção regular para poder estar em condições de funcionamento. Em 2004, devido a um desastre do vaivém espacial “Columbia”, foi cancelada uma missão. A NASA, a dada altura, considerou a possibilidade de abandonar o telescópio, muito popular entre os astrónomos. Contudo, os protestos levaram a agência espacial norte-americana a reconsiderar e uma última missão de manutenção do Hubble foi marcada para Agosto. Em 2013, o telescópio espacial James Webb vai substituir o Hubble.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Descoberto um sistema solar semelhante ao nosso



Cerca de 300 planetas foram já encontrados Um grupo de astrónomos descobriu um sistema planetário que terá algumas semelhanças com aquele no qual se encontra o planeta Terra. Encontraram dois planetas com características semelhantes às de Júpiter e Saturno, em órbita de uma estrela com metade do tamanho do Sol. "É espécie de uma versão mais pequena do nosso sistema solar." afirma um investigador da universidade deSt Andrews, onde se fez a descoberta. Martin Dominik, da universidade de St Andrews, no Reino Unido, afirmou que a existência de eventuais sistemas solares com semelhanças com o nosso, poderá ser muito mais comum do que se pensava e acrescentou que os astrónomos estão na iminência de encontrar muito mais.O investigador de St Andrews, afirmou que este sistema planetário e outros análogos poderiam ter mundos habitáveis como o planeta Terra. "Foi apenas uma questão de tempo até que detectássemos estes sistemas", explicou. Dominik declarou à BBC News que encontraram "um sistema com dois planetas que têm os papéis de Júpiter e Saturno no nosso Sistema Solar. Estes dois planetas têm um valores de massa, um raio orbital e um período de órbita similares". "Parece ter sido formado de modo semelhante ao nosso Sistema Solar", adiantou. E se esse for o caso, "parece que o nosso sistema solar pode não ser o único [do género] no Universo. Deverá haver outros sistemas semelhantes que possam ter planetas habitáveis como a Terra". Martin Dominik apresentou o seu trabalho nua reunião da Royal Astronomical National Astronomy Meeting, em Belfast. O novo sistema planetário, que orbita a estrela OGLE-2006-BLG-109L, é mais pequeno do que o nosso e está uma distância de cinco mil anos-luz.Embora quase 300 planetas extra-solares tenham sido já identificados, os astrónomos têm falhado constantemente as tentativas para encontrar sistemas planetários, semelhantes ao nosso sistema solar.Apenas 10% dos sistemas descobertos até agora podem ser habitados, afirmou Martin Dominik O astrónomo explicou ainda que todas as técnicas e métodos actualmente utilizados para encontrar planetas foram fortemente dominados por critérios usados para detectar planetas gigantes que orbitam a curtas distâncias da estrela mãe. Os planetas detectados pelo sistema OGLE ( optical gravitational lensing experiment) foram encontrados usando uma técnica na qual a luz dos planetas mais distantes é refractada e amplificada pela gravidade de um novo objecto, neste caso específico, uma outra estrela.O objectivo final dos investigadores da universidade era encontrar um espaço habitável como a Terra e um planeta como Marte. "Este objectivo foi alcançado, porque a tecnologia foi melhorando com o tempo", afirma Martin Dominik. O mesmo investigador da universidade de St Andrews, acrescentou ainda que, com esta técnica, poderão brevemente procurar corpos de massa inferior à da Terra e assim detectar mais eventuais planetas maciços com zonas habitáveis. "Assim, nos próximos anos, vamos ver algo realmente emocionante ", disse.Para já, contudo, haverá poucas probabilidade de detectar mundos de massa como a Terra em OGLE-2006-BLG-109L, porque o sistema está muito distante para as actuais tecnologias.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Eclipse da lua



http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=327907&tema=27


http://noticias.sapo.pt/info/808745.html

A Terra atravessou-se entre o Sol e a Lua, no primeiro eclipse lunar total visível em Portugal desde Março de 2007. O fenómeno astronómico foi visível a partir das 0h35 (hora de Lisboa), num momento em que a Lua cheia estava bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação.©AP

O fenómeno astronómico foi visível a partir das 0h35 (hora de Lisboa), num momento em que a Lua cheia estava bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação.
A Lua ficou com um tom avermelhado durante o eclipse, que atingirá a sua expressão máxima às 03h26, com a Lua a mergulhar completamente na sombra da Terra.
A Lua entrou sucessivamente na penumbra (00h35) e na sombra (01h43) até começar o eclipse total, que teve o seu ponto alto entre as 03h01 e as 03h52.
A Lua saiu da sombra às 05h09 e da penumbra às 06h17, altura em que o seu disco esteve de novo totalmente visível, embora a sua imagem tivesse começado a dissolver-se com o nascimento de um novo de dia.
O começo da fase de sombra foi visível em África, na Europa, no Oceano Atlântico, na América Central e do Sul, e na América do Norte, com excepção da zona ocidental.
Quanto ao final do fenómeno, só pôde ser visto na Europa ocidental e na orla mais ocidental de África, no Oceano Atlântico, no continente americano e na metade leste do Oceano Pacífico.
Este eclipse tem a particularidade da Lua não ter atravessado a sombra da terra pelo meio, mas sim um pouco abaixo do diâmetro central e paralelo à orbita da Lua, o que tornará menor a fase de ocultação total.
Os últimos eclipses totais da Lua visíveis em Portugal ocorreram a 3 de Março de 2007 (entre as 22h44 e as 23h58) e a 28 de Outubro de 2004 (entre as 03h23 e as 04h45).
A palavra eclipse tem origem no grego (ékleipsis, que significa desaparecimento) e foi a observação deste fenómeno que levou os antigos gregos a concluir que a Terra é redonda.
Lusa / SOL

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Atlas Online do Sistema Solar

http://www1.ci.uc.pt/iguc/did_planets.htm
Aqui está um site deveras interessante que deverás consultar para saber mais

Sistema Solar


visita o Planetário


Nasa aproxima-se hoje de Mercúrio

A sonda espacial Messenger da Nasa iniciou segunda-feira com êxito a sua aproximação ao planeta Mercúrio, revelaram fontes da agência espacial norte-americana.
«Tivemos êxito e a partir de amanhã [hoje] começaremos a emitir imagens de Mercúrio», disse à agência EFE, Dwane Brown, porta-voz da NASA em Washington.
Esta é a primeira vez em mais de 33 anos que uma nave espacial chega às imediações deste planeta, desde a última vez que foi visitado pela sonda Mariner 10.
«A complexidade desta missão, com as suas numerosas aproximações e manobras, exigiu uma enorme atenção», disse P.D. Bedini, director do programa Messenger, no qual participam meia centena de cientistas de mais de 26 instituições do país.

NASA divulga os Beatles através do Universo

NASA vai divulgar a canção dos Beatles "Across the universe" no cosmos a 4 de Fevereiro, uma estreia absoluta, para celebrar simultaneamente o cinquentenário da agência espacial norte-americana e o nascimento do grupo britânico. A transmissão, que começa às 00h00 de terça-feira (hora de Lisboa) será orientada na direcção da estrela polar (Polaris), a mais brilhante da constelação da Ursa Menor, situada a 431 anos-luz da Terra (um ano-luz corresponde a 9.460 mil milhões de quilómetros), precisa a NASA no seu site Internet. A canção viajará no universo à velocidade de cerca de 307.000 quilómetros por segundo.

Segunda saída orbital do Atlantis efectuada com sucesso

Os dois astronautas do vaivém espacial norte-americano Atlantis que hoje efectuaram a segunda saída orbital para substituir um reservatório de azoto da Estação Espacial Internacional (ISS), cumpriram a sua missão com sucesso, anunciou a Nasa

Após terem passado a noite na câmara de descompressão da Estação, os dois astronautas, o alemão Hans Schlegel e o norte-americano Rex Walheim, saíram do Atlantis às 14h27, alguns minutos antes do previsto, tendo regressado às 21h12, após quase sete horas no espaço.
Esta foi a primeira saída orbital de Hans Shlegel.
O objectivo da saída de hoje era substituir um reservatório de azoto da ISS.
Com a ajuda de um braço robótico da estação, os dois mecânicos do espaço retiraram o antigo reservatório e instalaram o novo, que foi transportado no porão do vaivém.
O reservatório antigo foi colocado no porão do Atlantis, de forma a ser trazido para a Terra.
Sexta-feira, Rex Walheim e Stanley Love deverão efectuar a terceira e última saída orbital, para instalar no exterior do laboratório europeu Columbus um observatório solar e um estojo com oito experiências que requerem a exposição ao vazio do espaço.
Lusa / SOL

Astronomia: Cientistas descobrem sistema solar com planetas semelhantes a Júpiter e Saturno

15 de Fevereiro de 2008, 00:10
Chicago, Estados Unidos, 15 Fev (Lusa) - Cientistas descobriram um sistema solar muito distante mas com dois planetas semelhantes a Saturno e Júpiter, segundo um estudo publicado quinta-feira na revista Science.
"Esta é a primeira descoberta de um sistema multiplanetário que poderá ser análogo ao nosso sistema solar", comentou Alison Crocker, cientista da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
A descoberta, que foi feita graças à contribuição de astrónomos amadores, permitiu observar dois planetas em órbita em torno de uma estrela, a cerca de cinco mil anos-luz (o sol situa-se a cerca de oito minutos luz da Terra).
A semelhança a Júpiter e Saturno é atribuída pela massa desses dois planetas e pela distância que os separa do seu sol.
Um dos planetas tem 70 por cento da massa de Júpiter e outro 90 por cento da massa de Saturno.
Além disso, a estrela em torno da qual giram tem 50 por cento da massa do nosso sol.
Segundo os investigadores, os outros mais de 20 sistemas multiplanetários detectados até agora têm planetas muito maiores e geralmente giram em órbitas muito perto do seu sol.
"Não sabemos nada desses planetas, a não ser a massa", explicou um dos cientistas, acrescentando estar certo de que serão gasosos como Júpiter e Saturno.
O fenómeno que permitiu observar este novo sistema solar durou duas semanas, entre fim de Março e início de Abril de 2006.
Os cientistas tiveram a cooperação de astrónomos amadores do hemisfério sul e de profissionais de 11 observatórios de várias zonas do Mundo: Chile, Tasmânia, Nova Zelândia, Ilhas Canárias, Israel e Estados Unidos.
"Foi mais um esforço de coordenação do que de tecnologia", segundo Scott Gaudi, coordenador da investigação.
ARP
Lusa/fim