sábado, 26 de novembro de 2011

Se houve vida em Marte, o robô Curiosity vai querer saber - Ciências - PUBLICO.PT

Se houve vida em Marte, o robô Curiosity vai querer saber - Ciências - PUBLICO.PT

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NASA revela o mapa topográfico da Lua mais nítido de sempre - Ciências - PUBLICO.PT

NASA revela o mapa topográfico da Lua mais nítido de sempre - Ciências - PUBLICO.PT

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sonda Phobos-Grunt está perdida, confirma agência espacial russa

A trajectória da órbita da sonda interplanetária Phobos-Grunt muda de forma imprevisível e não há possibilidade de controlar os motores, anunciou hoje a agência noticiosa russa Interfax, citando fonte da indústria espacial.

Não chega informação telemétrica da estação interplanetária 'Phobos-Grunt'. As tentativas de ligar a bordo os motores para a dirigir para a órbita de Marte não deram resultado. Desse modo, não há hipóteses de salvar a sonda", declarou a mesma fonte.
"A situação é de descontrolo. Por outras palavras, a sonda está perdida", sublinhou.
A sonda foi lançada na passada semana, mas não conseguiu deixar a órbita terrestre e rumar à lua de Marte, Phobos.
A agência espacial russa Roskosmos reconheceu que em janeiro o aparelho pode entrar na atmosfera terrestre e desintegrar-se.
A Phobos-Grunt, cuja missão devia prolongar-se por três anos, tinha previsto pousar na lua marciana e efetuar análises e colher amostras que um módulo devia, em seguida, trazer para a Terra em 2014, marcando o primeiro voo de ida e volta ao sistema marciano.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Пуск РКН Зенит с АМС Фобос-Грунт

Sonda Espacial Russa à deriva no espaço

A sonda russa Phobos-Grunt, lançada ontem às 0h16 (20h16 em Lisboa) a partir do cosmódromo Baikonur, no Kazaquistão, apresentou problemas técnicos depois de alcançar a órbita terrestre, encontrando-se de momento à deriva no espaço.
Cerca de 11 minutos depois de se ter separado do foguete de lançamento Zenit-2, a sonda russa não tripulada deveria ter ligado os propulsores que lhe permitiriam seguir a sua rota em direção a Marte. Mas tal não aconteceu.

Os cientistas russos têm agora três dias para tentar reprogramar, a partir da Terra, os motores da Phobos-Grunt. Passado este período, se os propulsores não começarem a funcionar as baterias da sonda já estarão totalmente descarregadas.

"Não direi que foi um lançamento falhado. Esta é uma situação imprevista, com a qual estamos a lidar" declarou Vladímir Popovkin, diretor da agência espacial russa Roscosmos .

Sonda para estudar lua de Marte

A sonda Phobos-Grunt deveria dirigir-se para Phobos, uma das duas luas de Marte, numa missão de três anos que tinha como objetivo recolher amostras de solo e trazê-las de volta à Terra para serem analisadas, determinando se este satélite natural se trata de um asteroide preso na órbita de Marte ou um pedaço deste planeta que de separou depois de uma colisão com outro corpo celeste.

Segundo a agência Roscosmos, tal iria permitir uma melhor compreensão dos processos de formação do sistema solar.

Caso os especialistas consigam recuperar o controlo da sonda, voltando a ligar os seus propulsores, esta deverá alcançar a lua de Marte em fevereiro de 2012, estando o seu regresso à Terra previsto para agosto de 2014.
A última missão interplanetária russa bem sucedida remonta aos tempos da União Soviética, em 1986, quando as sondas Veja exploraram o planeta Vénus e o cometa Halley.

Veja o vídeo do lançamento da sonda Phobos-Grunt:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

NASA capta novas imagens do asteróide que se aproxima da Terra

O asteróide 2005 YU55, com 400 metros de diâmetro, deverá “rasar” a Terra hoje cerca das 23h30 e a NASA captou uma imagem quando este estava a pouco mais de um milhão de quilómetros de distância.
A imagem foi captada na segunda-feira, às 19h45, pelos radares da Agência Espacial americana (NASA) em Goldstone, Califórnia, quando o asteróide se encontrava a 1,38 milhões de quilómetros da Terra.
As antenas de Goldstone estão voltadas para o YU55 desde 4 de Novembro e assim deverão continuar até ao dia 10. Este é um dos 1262 asteróides com mais de 150 metros de diâmetro que a NASA considera serem potencialmente perigosos.
Ainda assim, os astrónomos garantem que não há qualquer risco de o asteróide – que também está a ser seguido pelo Radar Planetário Arecibo (Puerto Rico) – acertar na Terra ou na Lua. A rota do YU55 vai passar no ponto mais próximo da Terra a 324.600 quilómetros de distância do centro do planeta, ou seja, a uma distância menor do que a que existe entre a Terra e a Lua (384.000 quilómetros). “A influência gravitacional do asteróide não terá qualquer efeito detectável na Terra, incluindo marés ou placas tectónicas”, garante a NASA, num comunicado desta terça-feira.
O YU55 já é um "asteróide razoável", disse o director do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho, ao PÚBLICO. "No caso de um choque eventual, hipotético - que não vai acontecer -, teria efeitos menos interessantes. Tudo porque tem muita massa e há muita energia cinética em jogo. Segundo cálculos muito simplistas, se toda essa energia fosse convertida numa explosão, a energia equivaleria a cerca de 30 bombas nucleares".
Em Portugal, o Observatório não vai acompanhar a passagem do asteróide por causa das más condições meteorológicas. "As condições de observação não são favoráveis", disse Rui Agostinho.

Passagem do asteróide é oportunidade única para astrónomos
Esta é considerada uma oportunidade especial para os astrónomos, porque desde 1976 que nenhum corpo passava tão perto da Terra e só em 2028 voltará a repetir-se um fenómeno semelhante. Mas para conseguir ver o asteróide é preciso um telescópio com uma lente de, pelo menos, 15 centímetros.
Estes são objectos muito pequenos, "muito difíceis de estudar" e "o facto de termos um asteróide assim tão próximo da Terra, com brilho suficiente, é uma oportunidade única que nos permite classificá-lo com maior rigor", através de imagens de radar, como a do radio-telescópio de Arecibo, acrescentou Rui Agostinho.
Ainda assim, o conhecimento sobre o YU55 "já é de grande qualidade", tendo em conta que apenas foi identificado em 2005. "Este costuma estar entre Vénus e Marte, numa órbita muito estável que cruza a do planeta Terra", por exemplo. Esta é a altura ideal para estudar a sua composição mas, principalmente, a evolução da sua órbita.
Observações feitas no ano passado pelos radares de Arecibo permitem saber que o asteróide tem uma forma mais ou menos esférica e faz uma rotação lenta, a cada 18 horas. Também se sabe que é do tipo C, ou seja, é rico em carbono e terá um ar poroso e muito escuro. Segundo o que já foi observado, o asteróide está cheio de crateras.
Segundo a NASA, todos os dias a Terra é "pulverizada" com mais de 100 toneladas de material libertado pela passagem de asteróides e cometas, mas a maioria é apenas poeira e partículas muito pequenas. Rui Agostinho referiu que a passagem destes corpos celestes "não é tão rara como se pensa". Existe uma "família de asteróides na zona interior do sistema solar", acrescentou.

Notícia actualizada às 12h25 com declarações do director do Observatório Astronómico de Lisboa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

China prestes a efetuar primeira acoplagem espacial

A China deu ontem mais um passo na conquista espacial. O lançamento da nave não tripulada Shenzhou-8 foi bem sucedido e a sua acoplagem com o laboratório espacial chinês Tiangong-I, em órbita desde final de setembro, está prevista para daqui a dois dias.

Os lançamentos das naves Shenzhou e respetivas acoplagens com o laboratório espacial são etapas essenciais para o início das atividades da primeira estação espacial chinesa, prevista para 2020.
Shenzhou-8 foi lançada ontem às 5h58 locais (21h58 em Lisboa) da base espacial de Jiuquan, no noroeste de China, um lançamento que foi transmitido em direto pela televisão estatal CCTV.
Estação espacial à vista
O procedimento de acoplagem é essencial para o sucesso da futura estação espacial da China, o que faz de Tiangong I um local de teste para as missões das naves Shenzhou.

A Estação Espacial Internacional, atualmente em órbita, funciona com a colaboração de cinco agências espaciais (NASA , Roscosmos , ESA , JAXA e CSA ), não incluindo a agência espacial chinesa CNSA .

Veja o lançamento da nave Shenzhou-8 e a simulação da sua acoplagem:

Asteroide aproxima-se da Terra na próxima semana

Última passagem de um asteroide de grande dimensão pela Terra ocorreu em 1976. Especialistas afirmam não haver qualquer perigo para o planeta.


Ana C. Oliveira (www.expresso.pt)


14:17 Quarta feira, 2 de novembro de 2011


O asteroide vai passar a uma distância de 325 mil quilómetros da Terra

NASA


O asteroide 2005 YU55, com 400 metros de largura, irá passar junto à Terra no dia 8 de novembro, não representando qualquer risco para o planeta, refere a notícia divulgada pela NASA .
A trajetória do 2005 YU55 será a mais próxima à Terra dos últimos 200 anos, apesar da órbita do asteroide o trazer várias vezes às proximidades do nosso planeta, de Marte e de Vénus. A uma distância de 325 mil quilómetros, o 2005 YU55 estará mais próximo da Terra do que a própria Lua.
A última vez que um asteroide desta dimensão se aproximou do nosso planeta foi em 1976 e prevê-se que a passagem de outro de semelhante envergadura ocorra apenas em 2028.
Cientistas aproveitam para estudar o 'visitante'
Os cientistas da NASA vão aproveitar a passagem do asteroide 2005 YU55 pela Terra para seguir de perto a sua trajetória e obter imagens que permitam estudar a sua superfície, forma, dimensão e características várias.
A observação da agência espacial norte-americana terá início na próxima sexta-feira, durante duas horas, através da utilização de uma antena de 70 metros, localizada nas instalações da NASA na Califórnia (Deep Space Network - Goldstone). A observação deverá continuar entre os dias 6 e 10, durante pelo menos quatro horas por dia.
O asteroide também será analisado pelo radar do Observatório de Arecibo, em Porto Rico.
Todos os astrónomos amadores que pretendam ver o asteroide poderão fazê-lo através de um telescópio com uma abertura de pelo menos 15 centímetros, refere a NASA.