terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O que é um Asteróide


Um asteroide (pré-AO 1990: asteróide)[1] são corpos rochosos e metálicos que possuem órbita definida ao redor do Sol[2], fazendo parte dos corpos menores do sistema solar.
Possui geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também chamado de planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança. São semelhantes aos meteoros, porém em dimensões bem maiores, possuindo forma e tamanhos indefinidos.[2]
Já foram catalogados mais de 20 mil asteroides,[3] sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados. São desconhecidos quase todos os de menor tamanho, os quais acredita-se que existam cerca de 1 milhão. [2]Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro. Se juntássemos a massa de todos os asteróides conhecidos, ela seria inferior à massa da Lua[2]
Cinturão de asteroides em branco, entre Marte e Júpiter.
Ceres era considerado o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente 457 quilômetros[4], mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,1 a 3,2 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter.[4] Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas TerraVênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometriaespectrofotometriapolarimetria,radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter.[4] Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade comJúpiter.[4]
Muito do conhecimento sobre asteróides vem do exame das rochas e dos fragmentos do espaço que caem na superfície da Terra, destes 92.8 porcento são compostos de silicato (pedra), e 5.7 porcento são compostos por ferro e níquel; o restante é uma mistura dos três materiais.[5]
Asteróides que estão numa rota de colisão com a Terra são chamados meteoróides.[5] Quando um destes atinge a atmosfera em alta velocidade, a fricção provoca a incineração desta porção de matéria espacial, provocando um raio de luz conhecido por meteoro.[5] Se um meteoróide não arde completamente, o que resta atinge a superfície da Terra e é chamado um meteorito.[5]
Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.[5]

Referências

  1.  Introdução aos asteroides. Views of the solar system. Página visitada em 4 jan 2013.
  2. ↑ a b c d Asteróides. Mundo Vestibular. Página visitada em 4 jan 2012.
  3.  Catalogados mais de 1000 asteroides perto da Terra.
  4. ↑ a b c d Como funcionam os asteróides. ciencia.hsw.uol.com.br. Página visitada em 4 de janeiro de 2013.
  5. ↑ a b c d e Introdução aos Asteróides. Vistas do Sistema Solar, Instituto de Física da UFRGS. Página visitada em 4 jan 2013.

Asteroid 2012 DA14


Russia asteroid Impact

19 February 2013 The first firm details of the 15 February asteroid impact in Russia, the largest in more than a century, are becoming clear. ESA is carefully assessing the information as crucial input for developing the Agency’s asteroid-hunting effort. At 03:20 GMT on 15 February, a natural object entered the atmosphere and disintegrated in the skies over Chelyabinsk, Russia. Extensive video records indicate a northeast to southwest path at a shallow angle of 30° above the horizontal. The entry speed is estimated at around 18 km/s – more than 64 000 km/h. According to calculations by Peter Brown at the University of Western Ontario, Canada, drawing on extremely low-frequency sound waves detected by a global network, the object is estimated to have been about 17 m across with a mass of 7000–10 000 tonnes when it hit atmosphere. It exploded with a force of nearly 500 kilotons of TNT – some 30 times the energy released by the Hiroshima atomic bomb – around 15–20 km above the ground. With our current understanding of near-Earth objects, events of this magnitude are expected once every several of tens to 100 years. Questions and answers with ESA's near-Earth object team Orbit around Sun Nicolas Bobrinsky, Head of ESA’s Space Situational Awareness (SSA) programme, and Detlef Koschny, responsible for the programme’s Near-Earth Object activity, responded to questions about the event. Was this event related to the predicted flyby of asteroid 2012 DA14, which passed Earth at 19:27 GMT that same day at just 28 000 km? DVK: The trajectory, the location of entry into the atmosphere and the large time separation between the two events indicate that the Russian object was unrelated to 2012 DA14. What caused the damage on the ground? Did pieces hit people or buildings? DVK: Many media reported that an airburst caused window breakage and some structural damage in downtown Chelaybinsk. Normally, some damage begins to occur at around five times normal air pressure at sea level. Widespread window damage is expected around 10–20 times this value. As the explosion and fireball progressed along a shallow trajectory, the cylindrical blast wave would have propagated directly to the ground and would have been intense. The terminal part of the explosion probably likely occurred almost directly over Chelyabinsk. This was perhaps the single greatest contributor to the blast damage. We are waiting for confirmation from the Russian authorities that pieces of the object – bits of meteorite – have been found in the region. We’re unaware of any media reports of anyone or any structure being hit by any debris from the object itself.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Approach of Asteroid 2012 DA14

Approach of Asteroid 2012 DA14 from Samford Valley Observatory This movie from the Samford Valley Observatory in Brisbane, Australia, shows the progress of asteroid 2012 DA14 across the night sky as it nears its closest approach. It was taken at 12:59 UTC on Feb. 15 (7:59 a.m. EST, or 4:59 a.m. PST). The movie has been sped up 50 times. Credit: J. Bradshaw › Asteroid and Comet Watch site

Start Me Up


NASA engineers conducted the first in a new round of tests on the next-generation J-2X rocket engine Feb. 15 at Stennis Space Center. The 35-second test continued progress in development of the engine that will provide upper-stage power for NASA's new Space Launch System, which will enable missions farther into space than ever. The SLS Program is managed at NASA's Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala. The new round of tests on J-2X engine number 10002 on the A-2 Test Stand at Stennis ..

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Meteorito dos Urais


Cientistas descobrem fragmentos do meteorito em Urais
Fotografia © Reuters - Chelyabinsk region Interiror Ministry/Handout
Cientistas russos informaram hoje terem descoberto fragmentos do meteorito que se desintegrou junto à localidade de Tcheliabinsk, causando uma onda de choque que provocou mais de mil feridos na sexta-feira nos Urais.
O Governo russo indicou no domingo ter terminado as buscas, depois de mergulhadores terem procurado durante todo o dia um dos fragmentos do meteorito num lago da região, Tchebarkoul, onde aquele alegadamente caiu.
Cientistas da Universidade de Urais, enviados ao local, alegaram terem descoberto cerca de 50 fragmentos perto do lago.
Em comunicado da Universidade, o líder da expedição, Viktor Grokhovski, explica que o fragmento pertence a um meteorito condrito e é formado por 10 % de ferro, salientando que o meteorito deverá ser batizado como "meteorito de Tcherbakoul".
"O facto de termos encontrado estes fragmentos significa que o principal fragmento está no lago", disse Grokhovski, citado pela Interfax.
Um meteorito, que os cientistas russos acreditam que pesava dezenas de toneladas, desintegrou-se na sexta-feira nas imediações da localidade de Tcheliabinsk, com mais de um milhão de habitantes.

Celestial Valentine


Celestial Valentine

Generations of stars can be seen in this infrared portrait from NASA's Spitzer Space Telescope. In this wispy star-forming region, called W5, the oldest stars can be seen as blue dots in the centers of the two hollow cavities (other blue dots are background and foreground stars not associated with the region).

Younger stars line the rims of the cavities, and some can be seen as pink dots at the tips of the elephant-trunk-like pillars. The white knotty areas are where the youngest stars are forming. Red shows heated dust that pervades the region's cavities, while green highlights dense clouds. 

Image Credit: NASA/JPL-Caltech/Harvard-Smithsonian

explosões solares


Flux Ropes on the Sun

This is an image of magnetic loops on the sun, captured by NASA's Solar Dynamics Observatory (SDO). It has been processed to highlight the edges of each loop to make the structure more clear.

A series of loops such as this is known as a flux rope, and these lie at the heart of eruptions on the sun known as coronal mass ejections (CMEs.) This is the first time scientists were able to discern the timing of a flux rope's formation. (Blended 131 Angstrom and 171 Angstrom images of July 19, 2012 flare and CME.)

Image Credit: NASA/Goddard Space Flight Center/SDO

asteróide 2012 DA14


Representação da NASA do asteroide a caminho da Terra
Representação da NASA do asteróide a caminho da TerraFotografia © NASA

asteróide 2012 DA14 atravessou hoje o céu em Sumatra, Indonésia, a apenas 27.860 quilómetros de distância da Terra, tendo a maior aproximação acontecido às 19:24, hora de Lisboa, anunciou a agência espacial americana NASA.

asteróide  com cerca de 45 metros e 130 mil toneladas de peso, é o objeto espacial de maior dimensão que se aproximou mais à Terra desde que a NASA começou, há mais de 50 anos, a seguir o rastro dos asteróides.
A maior aproximação aconteceu quando os relógios em Portugal marcavam 19:24.
Em observatórios astronómicos de várias partes do mundo foi seguido o trajeto do asteróide  visível em países da Europa, África e Ásia mas, principalmente, na Austrália, onde amanhecia na altura em que a rocha espacial passou.
"Os asteróides e os meteoritos contêm material muito diferente daquele existente na Terra. Eles são os blocos de construção do universo", explicou à Agência Efe Joel Blum, professor da Universidade de Michigan.
O 2012 DA14 foi detectado há um ano por astrónomos no observatório La Sagra, em Maiorca, e é do tamanho de metade de um campo de futebol.

NASA quer desenvolver sistemas de alerta de corpos celestes mais eficazes


"O programa da NASA [agência espacial norte-americana] está concentrado há vários anos na deteção de pequenos asteróides e têm sido feitos progressos", afirmou Lindsey Johnson, responsável pelo programa "Near-Earth Object Program Office" (NEOO), citado pela agência francesa AFP.
Segundo o responsável, "há dez anos não era possível detetar o 2012 DA14", o asteróide de 45 metros de diâmetro que, na sexta-feira passada, passou a apenas 27.860 quilómetros de distância da Terra.