domingo, 11 de novembro de 2007

Choque de asteróide temido para 2029

Vários deputados norte-americanos acusaram a NASA de negligenciar a vigilância dos asteróides. Os parlamentares alegam que a Terra poderá ser atingida perigosamente por um deles em 2029. A agência especial assegura, no entanto, que os riscos são mínimos. Segundo os deputados da Sub-Comissão da Câmara de Representantes do Espaço e da Aeronáutica, um asteróide, nomeado "Apophis", com 250 metros de diâmetro, poderá aproximar-se perigosamente da Terra em 2029. Aliás, foi esse risco que fez com que, em Fevereiro passado, o Congresso norte-americano pedisse à NASA para reforçar a monotorização do "Apophis" (que, em grego, significa "destruidor"). É que, segundo diziam na altura cientistas de todo o mundo, um impacto do asteróide também designado por 2004 MN4 poderia desintegrar uma extensão da terra do tamanho da ilha de Sicília. Nove meses depois, os deputados norte-americanos consideram insuficiente a forma como a NASA tem vindo a monotorizar o "Apophis". De acordo com o deputado Tom Feeney, os números da agência espacial norte-americana indicam que, ao todo, poderão ser 20 mil os pequenos objectos cósmicos a "tocar" a superfície do planeta e causar danos de dimensão regional. "Possibilidade, zero"Donald Yeomans, responsável da NASA encarregue do programa de vigilância dos asteróides, garante, contudo, que existe uma probabilidade em 45 mil de o "Apophis" atravessar um "buraco gravitacional" e atingir a Terra em 2036 (e não em 2029 como os deputados alegam). "É uma situação muito improvável e cuja possibilidade é, sem dúvida, zero", assegurou Yeomans.Todos os anos, a NASA consagra 2,7 milhões de euros para a vigilância dos corpos menores do sistema solar. Mas só observa preventivamente os asteróides com mais de um quilómetro de diâmetro, já que considera que são "muito ínfimos" os riscos de um asteróide do tamanho do que "apagou" os dinossauros da Terra atingir novamente o planeta.Segundo a agência espacial, os asteróides capazes de provocar a extinção da humanidade, com pelo menos 10 km de diâmetro serão ainda mais raros.

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